Para que haja um bom funcionamento dos organismos vivos, os minerais são essenciais. Em maior ou menor quantidade, todos são fundamentais para o funcionamento harmonioso da vida.
A alimentação do homem moderno dependente da indústria alimentar está a cada dia que passa mais pobre em minerais e outras substâncias vitais. Um organismo carente em minerais, está debilitado e recetivo às mais variadas doenças crónicas.
Minerais necessários a um bom equilíbrio, físico, emocional e mental
– Cálcio; Ferro; Zinco; Selénio; Fósforo; Potássio; Magnésio; Cobre; Cobalto; Manganês; Iodo; Níquel; Flúor; Molibdênio; Vanádio; Estanho; Silício; Estrôncio; Boro.
Cálcio (Ca): o esteio
O cálcio é o mineral mais abundante no corpo humano. Um corpo saudável que pese 80 quilos tem entre 1200 a 1600 gramas de cálcio no organismo. 99% deste Cálcio deveria estar depositado na estrutura óssea. E o restante 1% deveria ficar na membrana da célula, funcionando como tampão. Ou seja, num corpo saudável, o cálcio funciona essencialmente na estrutura (esqueleto).
O papel do cálcio no corpo: Ele faz parte do esqueleto humano que suporta os músculos e sustenta o corpo. Desempenha papéis importantes nos tecidos moles, nas células de sangue, na diretriz nervosa, na tensão e flexão muscular, na coagulação do sangue.
Infelizmente, embora seja muito importante, só pode ser sintetizado pelo corpo por meio de aquisição externa, de modo que o corpo não é capaz de fazê-lo sozinho.
O Ferro (Fe): o transportador de oxigénio
O ferro é o primeiro dos elementos no corpo humano.
É a substância necessária à constituição da hemoglobina, cromatina celular e enzimas dos tecidos. Tem a função de transportar o oxigénio.
A deficiência de ferro pode causar anemia, baixo transporte de oxigénio, além de criar doenças relacionadas à hipoxia dos tecidos. Um corpo adulto saudável possui de 3 a 5 g de ferro, enquanto que o corpo de um bebé contém 500mg.
Zinco (Zn):
O zinco é um importante elemento do corpo humano, agindo na composição e ativação de centenas de tipos de enzimas no corpo. A sua principal função é catalisar as reações bioquímicas humanas, ativar várias proteínas de enzimas, além de estar envolvido na síntese de proteínas para promoção de um metabolismo ativo.
A deficiência de zinco pode causar:
1. Paladar atrasado e bloqueio dos recetores da língua;
2. Tendências alimentares estranhas, como vontade de comer pó de carvão, terra, unhas, gesso etc.;
3. Nanismo;
4. Dificuldade de cicatrização, doenças de pele;
5. Hipoplasia das características sexuais secundárias;
6. Atraso menstrual ou amenorreia;
7. Afeta a motilidade dos espermatozoides, causando esterilidade, prostatite;
8. Unhas e cabelo frágeis.
Selénio (Se):
O selénio é um dos elementos necessários ao corpo humano. O selénio é um transportador de cálcio, de modo que o cálcio não pode fixar nos ossos sem o selénio. O selénio pode ajudar a ativar as enzimas antioxidantes, tais como a glutationa peroxidase, que neutraliza radicais livres potencialmente perigosos. O selénio é necessário na manutenção da saúde da musculatura (incluindo o coração). Também possui certos efeitos na manutenção de olhos, pele e cabelos saudáveis.
A deficiência de selénio no corpo humano, tem causas que variam com o estado emocional, embora as mais comuns sejam: mialgia, miosite, alteração da gordura no miocárdio, doença de Keshan, anemia hemolítica, transformações ósseas (doença de Kashin-Beck) etc. A capacidade bactericida dos leucócitos é diminuída, causando infecção. Tem um grande impacto na degeneração das células.
Fósforo (P):
Quase todas as dietas alimentares são ricas em fósforo, evitando a sua suplementação… O fósforo é um mineral essencial para o metabolismo do organismo onde possui um papel muito importante no desenvolvimento e manutenção das estruturas ósseas. É indispensável para a formação do ATP, dos ácidos nucléicos e faz parte dos fosfolipídios que integram e dão flexibilidade às membranas celulares.
Desempenha o papel de cofator de múltiplos sistemas enzimáticos no metabolismo de gorduras, carboidratos, lipídios e proteínas. Regula o equilíbrio acidobásico do plasma, mantém a integridade do sistema nervoso central e dos rins. Importante para a mineralização da estrutura óssea, síntese de colágeno e homeostase do cálcio, regulador da excreção renal e auxilia o corpo na utilização de vitaminas. Tanto o excesso, quanto a deficiência interferem na absorção de cálcio e no metabolismo.
A presença desse elemento em níveis adequados é especialmente importante nos ossos, em que atua como suporte dos compostos de cálcio.
O fósforo é um elemento essencial por participar das moléculas de DNA e RNA responsáveis pela transmissão das características genéticas, sendo indispensável à multiplicação celular, além de serem os compostos de fósforo os principais manipuladores de energia nas células vivas.
Para a bioquímica, o fósforo também constitui elemento básico, já que faz parte da composição do ATP, trifosfato de adenosina e do ADP, difosfato de adenosina, nucleotídeos presentes nos tecidos, que desempenham função essencial tanto no metabolismo molecular como na regulação entre absorção e liberação energéticas (MC DOWELL, 1992). Em termos alimentares deve ser reduzido o leite, carne, e fazer uma alimentação rica em legumes.
Potássio(K):
Potássio é um elemento de origem mineral e encontra-se profusamente presente em praticamente todos os tipos de alimentos, sejam de origem animal ou vegetal, embora existam em maior quantidade nos alimentos de origem vegetal. O potássio tem uma elevada taxa de absorção, na ordem dos 90%, sendo esta realizada pelo através do intestino delgado.
Sendo o ião que se encontra em maior concentração no interior celular, é também o terceiro elemento de origem mineral mais abundante no corpo humano, sendo apenas ultrapassado pelo cálcio e pelo fósforo. O potássio tem um papel importante para o relaxamento muscular, para a
secreção de insulina através do pâncreas e para conservação do equilíbrio PH. Em caso de carências, a falta de potássio pode causar problemas de ritmo cardíaco e debilidade muscular.
A hipertensão arterial tem causa no desequilíbrio entre sódio e potássio, com ascendência de sódio. É por isso que quando existe excesso de sódio no organismo, é necessário compensar com um aumento de potássio, de modo a manter o equilíbrio existente entre os dois minerais em todos os líquidos do corpo. Também existe necessidade de aumentar o consumo deste mineral em caso de vómitos, diarreias intensas ou excesso de urina.
As concentrações séricas normais de potássio de 3,5-5,5 mmol / l, inferior a 3,5 mmol / é considerado hipocaliemia.
Manifestações de carência de potássio (hipocaliemia): dormência dos membros, paralisia flácida (fraqueza perda de tonos muscular), especialmente nos membros inferiores.
Hipocalemia gravis: fraqueza perigosa do tronco e membros superiores aumentando gradualmente até atingir os músculos respiratórios levando a uma deficiência respiratória grave, acompanhada por uma disfunção grave do sistema cardiovascular (aperto no peito, palpitações, paralisia muscular, arritmia grave, morte).
Resumindo o potássio ajuda contração muscular e atua com os principais responsáveis na contração e no relaxamento dos músculos. Ele fica do lado de dentro da célula e troca de lugar com o sódio, que está, na parte de fora, quando um impulso nervoso enviado pelo cérebro chega ao músculo. Isso permite que ele se contraia. O processo ocorre não só nos movimentos voluntários, mas também nos batimentos cardíacos. Se houver falta ou excesso de potássio, o coração pode parar.
Magnésio (Mg): o sal da vida
– O magnésio é essencial para o crescimento e bom desenvolvimento ósseo.
– É necessário para o funcionamento de enzimas essenciais (todas as que necessitam da vitamina B1).
– Colabora no equilíbrio do cálcio, potássio e sódio.
– Tem ação direta no bom funcionamento celular, necessário para a atividade hormonal,
– Participa na síntese das proteínas.
– Ajuda o cálcio a ligar-se ao esmalte dos dentes.
– É fundamental para o bom funcionamento muscular e neurológico.
– Necessário para o crescimento e reparação dos tecidos.
– Necessário para a produção de energia,
– Ajuda a regular a temperatura corporal.
Com a carência de magnésio poderão surgir sintomas, como por exemplo:
– Alterações do ritmo cardíaco (arritmias),
– Má circulação sanguínea;
– Ansiedade;
– Hipertensão;
– Irritabilidade;
– Espasmo muscular;
– Depressão;
– Flatulência (gases);
– Excesso de colesterol;
– Tiques faciais;
– Cálculos renais;
– Cãibras;
– Apatia;
– Convulsões;
– Hiperatividade;
– Insónias;
– Crescimento deficiente;
– Hipercalcemia;
– Cansaço;
– Enurese noturna (urinar na cama durante a noite).
Numa fase inicial, poderão surgir os sintomas mais frequentes, as famosas e dolorosas cãibras, o cansaço, ansiedade, depressão e insónias.
Alimentos atualmente ricos em magnésio
As algas, búzios, mariscos, camarão, sal integral.
As hortaliças e os frutos outrora ricos em magnésio estão hoje empobrecidos devido ao sistema de cultura intensiva, aos tratamentos fitossanitários, e à pobreza dos solos em magnésio.
Atualmente é indispensável recorrer ao uso diário do cloreto de magnésio na cozinha, ou fazer a suplementação quando alguns dos sintomas atrás indicados estão presentes.
IMPORTANTE:
Quem faz desporto regularmente; quem ingere bebidas alcoólicas habitualmente; quem sofre de depressão; mulheres que tomam a pílula, situações de stress prolongado; quem toma medicamentos diuréticos (é o caso de quase 40% da população adulta em Portugal, devido à elevada prevalência de Hipertensão arterial). DEVE suplementar diariamente cloreto de magnésio.
Cobre (Cu):
O cobre é um oligoelemento essencial para muitas funções fisiológicas. A importância do cobre é demonstrada pelo seu papel na transferência de eletrões nas atividades enzimáticas de redução de oxidação, fisiologicamente importantes. São os mecanismos homeostáticos que permitem que o cobre atue como cofator bioquímico em processos enzimáticos e que previne a acumulação de cobre em níveis tóxicos.
Sintomas de deficiência de cobre são anemia hipocrómica, pequenas células, crescimento deficiente, artrite, hiperplasia óssea e fraturas de lesões ósseas, úlceras, hépatoesplenomegalia (fígado gordo), danos cardiovasculares, doenças coronárias, doenças cerebrais, vitiligo, infertilidade feminina.
Quando a ingestão de cobre é 100 vezes mais do que as necessidades físicas, pode causar anemia hemolítica e hepatite necrosante. Sintomas de intoxicação: salivação, náuseas, vómitos, dor abdominal, diarreia, gastroenterite aguda, hemólise, hematúria (sangue na urina), melena (sangue nas fezes), proteína vermelha na urina, rutura membrana lipossomal, icterícia, arritmia, insuficiência renal, uremia, esquizofrenia, epilepsia, artrite reumatoide, cancro de estomago, fígado e pulmão.
Cobalto (Co):
O cobalto é um elemento indispensável no corpo humano. O cobalto é um dos ingredientes de vitamina B12 e da função hematopoiética. A ingestão diária normal de cobalto é de cerca de 5-45 microgramas. A ingestão excessiva induz pneumonia, levando a lesões do miocárdio, lesões da tiroide, policitemia e embolia.
Manganês (Mn):
O manganês é um elemento essencial para o ser humano, em pequenas quantidades. Mas, quando se encontra no organismo em quantidades elevadas, causa efeito tóxico em diferentes níveis: sendo o mais preocupante a nível do sistema nervoso central.
No sangue, o manganês encontra-se principalmente nos glóbulos vermelhos. Quando o nível do manganês é elevado é possível encontrá-lo no fígado, junto com os sais biliares.
O papel do manganês é notável na medida em que ativa numerosas enzimas implicadas em variados processos fisiológicos. A retenção do manganês no organismo é maior nas crianças do que nos adultos. Isto deve-se á imaturidade do fígado e do sistema de excreção biliar nas crianças.
Os idosos apresentam um risco aumentado à exposição excessiva ao manganês, devido a uma maior suscetibilidade das suas células cerebrais para serem danificadas e a perda progressiva de neurónios, com o avanço da idade.
A necessidade de manganês é 4-9 mg por dia, dos quais cerca de metade absorvido pelo intestino.
Iodo (I):
O iodo é um elemento químico essencial. Uma das funções conhecidas do iodo é como parte integrante das hormonas da tiroide. A tireoide é a glândula que fabrica as hormonas tiroxina e triiodotironina, que contém iodo. O déficit de iodo conduz ao hipotiroidismo de que resultam o bócio e mixedema.
O deficit de iodo na infância pode originar o cretinismo, ocasionando um retardo mental e físico. O excesso de produção de hormonas da tiroide, conduz ao hipertiroidismo.
O iodo também pode ser conhecido como desinfetante devido à sua fácil reatividade com elementos orgânicos adequada à sua alta eletronegatividade.
O iodo é a matéria prima essencial para a hormona da tiroide, a sua deficiência pode causar hipotiroidismo, causando distúrbios mentais e físicos de desenvolvimento.
Adultos que sofrem de bócio podem reduzir o metabolismo de energia no corpo, originando mixedema, diminuição do batimento cardíaco, diminuição da função sexual, discurso lento, inchaço.
Um adulto diariamente necessita de 100 a 200 microgramas de iodo, as crianças com idade entre 1-10 60-110 microgramas de suplementação diária
A ingestão excessiva de iodo pode causar danos na tiroide (bócio).
Comidas ricas em iodo são frutos do mar, como algas, peixe, sal do mar, milhares de algas tem uma concentração de iodo maior do que a água do mar. A dose diária também pode ser obtida nos vegetais, água potável, algas, etc
Níquel (Ni):
O níquel é elemento essenciais à vida, principalmente fornecidos pelos legumes, cereais e está amplamente distribuído na natureza, mas é extremamente baixo o seu teor como micro-organismo humano. Em circunstâncias normais, o corpo do adulto precisa de cerca de 10 mg, 0,3 mg como dose diária.
A falta de níquel pode causar
– Diminuição dos níveis de açúcar;
– Obstipação;
– Anemia;
– Cirrose;
– Insuficiência renal;
– Uremia;
– Alteração dos lípidos hepáticos;
– Anormalidades no metabolismo de fosfolípidos.
Experiências em animais mostraram que a escassez de níquel causa um crescimento lento do corpo, diminuição do hematócrito e da hemoglobina e teor de ferro, de modo que pode causar a diminuição do teor de cálcio nos ossos, textura do cabelo, fígado, ossos e cérebro. Níquel insuficiente é uma das causas da infertilidade.
Flúor (F):
Ajuda a prevenir as cáries de duas maneiras distintas: O flúor se concentra nos ossos em crescimento e nos dentes em desenvolvimento das crianças, ajudando a endurecer o esmalte dos dentes de leite e permanentes que ainda não nasceram e ajuda a endurecer o esmalte dos dentes permanentes que já se formaram. O flúor atua durante os processos de desmineralização e remineralização que ocorrem naturalmente na boca. A saliva contém ácidos que causam a desmineralização nos dentes. Estes ácidos são libertados após a alimentação. Em outras alturas em que a saliva está menos ácida – ocorre justamente o oposto, a reposição do cálcio e do fósforo que mantém os dentes resistentes. Este processo é chamado de remineralização. Quando o flúor está presente durante a remineralização, os minerais depositados são mais duros do que seriam sem o flúor, ajudando a fortalecer os dentes e a prevenir a dissolução durante a próxima fase de desmineralização.
Molibdênio (Mo):
O molibdênio é um mineral essencial na estrutura de alguns enzimas como a xantina oxidase, que é responsável pela catalisação e transformação de hipoxantina em xantina e na xantina em ácido úrico; sulfito oxidase que catalisa a passagem de sulfito e sulfato; aldeído oxidase que destoxifica várias purinas, pirimidina, pteridinas e outros compostos.
Há indícios que participa também do metabolismo do ferro, cobre, lipídeos e carboidratos. Apresenta importante papel contra o cancro, previne cáries dentárias e também alergias alimentares.
Sintomas semelhantes aos da gota podem acontecer.
Doenças relacionadas com a deficiência :
– Cancro;
– Alergias alimentares ;
– Cáries dentárias;
Funções metabólicas e bioquímicas.
– Detoxificação de várias pirimidinas e purinas, pteridinas e compostos afins através do aldeído oxidase.
– Conversão do íon ferroso em férrico através desta enzima, passo importante para transporte de ferro.
– Catalisação da passagem de sulfito a sulfato através da enzima sulfito oxidase.
Fontes naturais: Leite e derivados, vísceras e cereais.
Vanádio (V):
O vanádio é um elemento vestigial essencial, tem um papel regulador importante para manter o crescimento do corpo e desenvolvimento, promover o crescimento de ossos e dentes, promover a função hematopoiética, aumentar a função de imunidade do corpo. A quantidade certa de vanádio, previne doenças cardíacas, estabiliza a tensão arterial, lípidos no sangue e musculo cardíaco. Também estabiliza o açúcar no sangue
A dieta humana diária fornece cerca de 15 microgramas de vanádio para atender as necessidades do corpo, e geralmente não é necessário suplemento especial.
Mas a carência de vanádio pode causar:
– Diabetes,
– Hiperlipidemia, pacientes com hipertensão devem prestar atenção para a ingestão de alimentos que contêm vanádio, (os produtos à base de cereais, carne, frango, pato, peixe, pepino, mariscos, cogumelos, salsa ) Nos vegetais: ele está presente na maioria das frutas e legumes, mas em concentrações diferentes dependendo do local onde são cultivados.
As oleaginosas e as nozes são particularmente ricas em vanádio. Os crustáceos e os peixes, possuem quantidades relativamente importantes.
As concentrações médias dos alimentos absorvidos pelo homem variam de 1 a 20 mcg/g. parece que a média diária absorvida seja cerca de 20 mcg, quantidade que poderia ser insuficiente se comparada à necessária aos animais estudados.
Somente 1% da quantidade ingerida é absorvida. Por outro lado, esta absorção é prejudicada por certos compostos como a vitamina C ou certas proteínas.
Vanádio é um sal inorgânico, solúvel em gordura. Experimentalmente, pôde-se demonstrar que o vanádio tem uma ação sobre a contração das fibras musculares cardíacas, sobre a função da bomba de sódio, do metabolismo dos glícidos e dos lipídeos.
Numerosos estudos estão sendo feitos no homem, tentando provar a relação entre o vanádio, a atividade cerebral, o crescimento, e a reprodução.
Mas…, uma das principais dificuldades dos estudos efetuados, reside no fato de parecer que o organismo adapta seus metabolismos à presença ou não do vanádio na alimentação.
Estanho (Sn):
O estanho é um elemento essencial para a vida humana e atividades, também é um dos primeiros elementos humanos encontrados no corpo humano e promove o metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos, e é favorável ao crescimento e desenvolvimento. Pesquisas nos últimos anos mostram que falta de estanho torna lento o desenvolvimento do corpo humano, especialmente em crianças, irá afetar o desenvolvimento normal, em casos graves, pode causar nanismo.
Silício (Si):
O Silício Orgânico (Metil silenadriol) é um oligoelemento presente no organismo que tem ação regeneradora e restruturante da pele, remineralizador dos ossos, e é considerado um agente antienvelhecimento natural para as paredes das artérias, pele e cabelos, além de contribuir também para reforçar as células do sistema imunitário.
O Silício orgânico é um elemento chave dos tecidos conjuntivos que, por exemplo na pele, é indispensável à síntese das fibras de colágeno e de elastina, conferindo-lhe elasticidade e flexibilidade.
Reposição do silício orgânico: Entre os 25 e 60 anos ocorre um decréscimo de até 80% de silício nos tecidos mais ricos como a pele e as artérias, deixando essas estruturas mais finas, e frágeis.
A reposição do silício se torna então importante, e tem como principal função desintoxicar e restabelecer as funções vitais do organismo, reequilibrando a comunicação celular, amenizando o prejuízo com a perda natural desse mineral, devolvendo até 40% da firmeza e tonicidade da pele reduzindo a flacidez e fortalecendo cabelos e unhas.
Os perigos do elevado teor também são grandes.
Por exemplo, a inalação de longo prazo de sílica, muito facilmente pode levar ao excesso de silício causando silicose (doença dos
mineiros). O silício em excesso, também pode causar glomerulonefrite focal.
Estrôncio (Sr):
Estudos revelaram que o ranelato de estrôncio é eficaz na redução do risco de fraturas vertebrais e do colo do fémur em mulheres osteoporóticas pós-menopáusicas.
A substância tem dupla ação, e além de diminuir a reabsorção de osso, que é o mecanismo de ação da maioria dos fármacos, aumenta a formação de massa óssea, tornando se assim uma alternativa para mulheres com osteoporose em menopausa sem recorrer à reposição hormonal.
O estrôncio é um elemento essencial, ajuda o crescimento e desenvolvimento ósseo. Por muito tempo as pessoas se concentraram apenas no desenvolvimento dos ossos, dependendo do cálcio VD, enquanto ignoraram o papel importante de estrôncio no corpo humano. De acordo com os dados mais recentes da investigação mostra que a falta de estrôncio causa distúrbios metabólicos, como:
– Fraqueza muscular,
– Sudorese,
– Baixo desenvolvimento ósseo, ou até, efeitos graves, como osteoporose.
Boro(B):
Boro comumente encontrados nas frutas e nos vegetais é um dos elementos vestigiais necessários para manter a saúde dos ossos e de cálcio, fósforo, magnésio e do metabolismo normal. A falta de vitamina C irá aumentar a falta de boro. Por outro lado, o boro, também ajuda aumentar a secreção de testosterona masculina, fortalecer os músculos dos atletas. Boro também melhora a função cerebral e melhora a função sexual. Enquanto a maioria das pessoas não têm deficiência de boro, mas as pessoas mais velhas precisam ingestão adequada em suplementos.
– Estudos revelam que se consumido em pequenas quantidades (de 10 a 15 mg) ajuda a combater a osteoporose, porque mantém o cálcio nos ossos sob forma de boratos.